Hoje vou falar de um livro emocionante que li no ano passado: A chave de Sarah. Taí um livro do qual não se tem muito o que falar, a não ser que vale muito a pena ler!
Trata de um retrato da França sob a ocupação nazista e traz um dos episódios mais vergonhosos da história francesa, que foi a prisão em massa de judeus parisienses no verão de 1942. Quase 13 mil pessoas foram capturadas pela polícia francesa no dia 16 de julho, e levados para o Vélodrome dHiver, uma antiga arena de ciclismo, próxima à Torre Eiffel, onde ficaram detidos por uma semana antes de serem enviados de trem para Auschwitz.
A Chave de Sarah se tornou Best-seller na França, com mais de 430 mil exemplares vendidos no mundo. A protagonista da história é Julia Jarmond, uma jornalista americana que vive na França e é escolhida para fazer a cobertura do 60º. aniversário do Vel dHiver. Ao apurar os fatos verdadeiramente ocorridos, a repórter descobre que o apartamento em que ela e o marido pretendem se mudar, pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que foi desapossada. Decidida a encontrar o destino dos ex-ocupantes da casa, se depara com a história de Sarah, a menina que trancou Michel, seu irmãozinho, no armário, certa de que em poucas horas estaria de volta para resgatá-lo.
Memorial no Vél d'Hiv - via Wikipédia |
O livro é o nono romance da autora francesa Tatiana de Rosnay , e seu primeiro escrito em inglês. Na França, está nas principais listas de mais vendidos e a história já foi filmada e lançada no cinema em 2011.
Uma história emocionante, triste e com informações verídicas. Mais uma passagem da guerra que deixou marcas profundas em um país e na memória de um povo. Eu recomendo pela emotividade e pelo conhecimento da história do mundo que ele nos traz.
Quem gosta do assunto, também pode ler "O Diário de Anne Frank".
Beijos!
Oi Alê!
ResponderExcluirEsses livros são ótimos mesmo, mas sempre me entristecem.
Já li O Caçador de Pipas, A Menina Que Roubava Livros, O Menino Do Pijama Listrado, 1982 (neste, senti uma sensação claustrofóbica tão grande que foi difícil terminar de ler). Até iria ler A Revolução Dos Bichos, mas ao descobrir que o assunto também era político, desisti. Todos eles me emocionaram e me entristeceram.
É impressionante como os horrores de uma época que nem vivemos consegue nos abalar tanto. E como sempre digo que a leitura vai da época, não conseguiria ler esse livro agora.
Abração e linda semana.
Fiquei com a sensação de que esse livro deve ser daqueles que deixam o coração bem miudinho... A história parece ser linda! Um dia me encho de coragem e lenços, e leio! Bjão!
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