8 de abril de 2014

Eu li #5 - A chave de Sarah

Oieee!


Hoje vou falar de um livro emocionante que li no ano passado: A chave de Sarah. Taí um livro do qual não se tem muito o que falar, a não ser que vale muito a pena ler! 



Trata de um retrato da França sob a ocupação nazista e traz um dos episódios mais vergonhosos da história francesa, que foi a prisão em massa de judeus parisienses no verão de 1942. Quase 13 mil pessoas foram capturadas pela polícia francesa no dia 16 de julho, e levados para o Vélodrome dHiver, uma antiga arena de ciclismo, próxima à Torre Eiffel, onde ficaram detidos por uma semana antes de serem enviados de trem para Auschwitz.


Foto: Life Magazine

A Chave de Sarah se tornou Best-seller na França, com mais de 430 mil exemplares vendidos no mundo. A protagonista da história é Julia Jarmond, uma jornalista americana que vive na França e é escolhida para fazer a cobertura do 60º. aniversário do Vel dHiver. Ao apurar os fatos verdadeiramente ocorridos, a repórter descobre que o apartamento em que ela e o marido pretendem se mudar, pertenceu aos Starzynski, uma família judia imigrante que foi desapossada. Decidida a encontrar o destino dos ex-ocupantes da casa, se depara com a história de Sarah, a menina que trancou Michel, seu irmãozinho, no armário, certa de que em poucas horas estaria de volta para resgatá-lo.


Memorial no Vél d'Hiv - via Wikipédia

O livro é o nono romance da autora francesa Tatiana de Rosnay , e seu primeiro escrito em inglês. Na França, está nas principais listas de mais vendidos e a história já foi filmada e lançada no cinema em 2011.




Uma história emocionante, triste e com informações verídicas. Mais uma passagem da guerra que deixou marcas profundas em um país e na memória de um povo. Eu recomendo pela emotividade e pelo conhecimento da história do mundo que ele nos traz.

Quem gosta do assunto, também pode ler "O Diário de Anne Frank".

Beijos!

2 comentários:

Bruxa disse...

Oi Alê!
Esses livros são ótimos mesmo, mas sempre me entristecem.
Já li O Caçador de Pipas, A Menina Que Roubava Livros, O Menino Do Pijama Listrado, 1982 (neste, senti uma sensação claustrofóbica tão grande que foi difícil terminar de ler). Até iria ler A Revolução Dos Bichos, mas ao descobrir que o assunto também era político, desisti. Todos eles me emocionaram e me entristeceram.
É impressionante como os horrores de uma época que nem vivemos consegue nos abalar tanto. E como sempre digo que a leitura vai da época, não conseguiria ler esse livro agora.

Abração e linda semana.

Elis disse...

Fiquei com a sensação de que esse livro deve ser daqueles que deixam o coração bem miudinho... A história parece ser linda! Um dia me encho de coragem e lenços, e leio! Bjão!