Lembram do post sobre minha mega aquisição da obra completa de Hans Christian Andersen? Aqui nesse post. Então hoje vou falar sobre esse ícone imortal das histórias que nós, amantes dos contos de fadas, adoramos! Eu gosto tanto da história de Andersen, que a Dinamarca, sua terra natal, entrou para minha lista de países que gostaria de conhecer.
Hans Christian Andersen era dinamarquês e nasceu em uma família muito pobre. Filho de um sapateiro e uma lavadeira, e dormia com toda a família em um único quarto. Porém seu pai desenvolveu em Hans a criatividade e a força da imaginação. Motivou-o a aprender a ler, contava-lhe histórias e até fazia teatrinhos. Hans quando pequeno chegou a memorizar peças de Shakespeare e encenava com seus simples brinquedos.
Por motivos desconhecidos, mas desconfia-se que a família de Andersen tinha ligações com a realeza dinamarquesa, Frederico VI pagou parte da sua educação por puro interesse pessoal. Mas ele perdeu o pai com 11 anos e foi obrigado a deixar de estudar, para se sustentar. Foi aprendiz de tecelão e de alfaiate. Mas com quatorze anos mudou-se para Copenhague para se tornar ator. Era considerado poeta pelos colegas e logo mudou seu foco para a literatura. E acredita-se que foi graças a infância pobre que ele amadureceu seus conhecimentos sobre a sociedade e seus contrastes, motivos que influenciaram as histórias que escreveria.
Mesmo atuando no teatro como ator e bailarino, Andersen escreveu algumas peças. E depois que sua meia-irmã, Karen Marie, enviou-lhe para uma escola em Slagelse, ele já havia publicado seu primeiro conto: O Fantasma da Tumba de Palnatoke, em 1822. Permaneceu em Slagelse até 1827, e um ano depois foi admitido na Universidade de Copenhague. Em 1829, publicou Um passeio desde o canal de Holmen até a ponta leste da ilha de Amager e em 1835 alcançou reconhecimento internacional com o romance O Improvisador.
O trabalho de Andersen transitou por variados gêneros literários como os romances, relatos de viagens, poesia, etc. Mas foram os seus contos (e boa parte contos de fadas) voltados para as crianças os responsáveis pela imortalidade da sua obra. Alguns estudiosos o consideram como a “primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças”. Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos e continuou escrevendo até 1872, chegando a uma marca de 156 histórias. Começou escrevendo contos de tradição popular e depois desenvolveu histórias que faziam referência ao mundo das fadas e elementos da natureza.
O Patinho Feio', escrito por Andersen, com ilustração de Vilhelm Pedersen |
Andersen faleceu em 4 de agosto de 1875, em Copenhague. Devido a sua grande contribuição para a literatura infanto-juvenil, foi eleito o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil na data do seu nascimento, 2 de abril. Andersen também ganhou seu nome no mais importante prêmio internacional do gênero, o Prêmio Hans Christian Andersen.
Estátua de Andersen no Central Park - via centralpark.com |
Seus contos são lidos até hoje e já foram traduzidos em inúmeras línguas. Dentre os mais famosos: "O patinho feio", "A caixinha de surpresas", "Os sapatinhos vermelhos", "O soldadinho de chumbo", "A pequena sereia", "A roupa nova do Rei", "A princesa e a ervilha", "A pequena vendedora de fósforos" e "A polegarzinha".
E olha só, aposto que muita gente não sabe que "Frozen - Uma aventura congelante", foi inspirado e adaptado do conto de Andersen "A Rainha da Neve". Eu soube há pouco.
E olha só, aposto que muita gente não sabe que "Frozen - Uma aventura congelante", foi inspirado e adaptado do conto de Andersen "A Rainha da Neve". Eu soube há pouco.
Ilustração de Carol Kieffer Police para a Disney na primeira tentativa de filmagem, em 2002/2003. |
Nem preciso falar que sou mega fã né? Me inspiro muito nos contos de Andersen para escrever minhas histórias infantis e sou apaixonada pela mágica que ele possuía em contá-las de maneira tão envolvente e criativa.
Beijos!
2 comentários:
Adorei as curiosidades sobre esse autor...adoro biografias de pessoas interessantes. Obrigada pelo texto tão instigante. Beijos
Adorei saber mais sobre esse autor. Deve ter tido mesmo uma vida bem difícil, só sentindo na pele para criar histórias tão reais e dramáticas.
bjs,
Pati
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