1 de dezembro de 2015

Eu li #35 - O senhor da chuva

Oi gente!

Que tal retomarmos as resenhas? Ainda tenho algumas para fazer até fechar o ano, sem contar que vários livros que li não foram resenhados. Mas deixarei uma lista de todos e caso alguém queira a resenha, só pedir que faço! Por enquanto, vamos falar do último livro lido no Clube do Livro, das amigas curitibanas. E a sugestão da Ana Hoffman foi "O senhor da chuva", do autor brasileiro André Vianco. Bom, preciso dizer que só a capa já mostrava que era tenso! Mas eu me empolguei porque já ouvi falar muito do autor e estava querendo ler um de seus livros. 

Basicamente o livro conta a história de dois irmãos gêmeos: Samuel e Gregório. Um ganha a vida honestamente como fazendeiro e o outro vive na criminalidade. E acontece que ambos são involuntariamente colocados no meio da rivalidade entre o anjo Thal e o demônio Khel. Thal, se apossando do corpo quase sem vida de Gregório, quebra as regras e ocasiona o início da Batalha Negra, fazendo o desenrolar da história impressionar o leitor como em um filme.


Tenho pontos positivos e negativos para falar do livro. Primeiro, como a história é ambientada paralelamente em duas cidades, a capital São Paulo e a interiorana Belo Verde, achei bem interessante o autor mostrar esse contraste entre cenários e contrastes da vida urbana e rural. Outro ponto positivo é que, exceto pelo autor escolher um pastor como personagem religioso, ele não focou demasiadamente em nenhuma crença específica. Apenas nos leva a refletir a fé de algumas pessoas e o medo de outras, bem como a constante mudança dos papéis do "bem" e do "mal". Achei muito bacana essa linguagem do autor, mesmo nos momentos mais tensos.

Paraíso Perdido por Gustave Doré - 1866

Já como ponto negativo é mais minha culpa do que do autor...hahaha! Acontece que enquanto lia o livro, em diversos momentos, parecia estar vendo uma repetição do seriado "Supernatural", o que me dava uma vontade incontrolável de pular algumas partes. Como se muitos parágrafos não precisassem estar ali. Por conta disso me arrastei um pouco na leitura, fiquei frustrada em alguns momentos, mas pura e simplesmente porque eu já li e assisti muita coisa  nesse tema "sobrenatural" (bom, em minhas crenças também é comum muita coisa disso aí), não porque o autor seja ruim. Ao contrário, tenho recomendações de outros livros dele, ainda melhores e que quero ler.

Golden Angel Warrior - Animação

No final das contas, justiça seja feita (ninguém mandou eu assistir tanto ao seriado...rs), para quem é calouro no assunto, garanto (e algumas amigas também afirmaram) que o livro dá um medinho no leitor na hora de dormir (rs). O autor escreve bem e sabe tornar a história eletrizante. Descobri que esse livro é um preparatório para uma série dele chamada "Os Sete". Então deve ser legal!

Beijos!

5 comentários:

Ana Picolo disse...

Boa resenha Ale!!! Bem resumido e passa pra nós leitores as nuances que o livro promete. Gostei!!! Li o livro também e curto este estilo de leitura, onde nos confrontamos com o medo que é inerente para todos (a grande maioria...rsrs), tive a sensação de assistir Supernatural também... Achei que em alguns momentos o escritor se perdeu. Mas a minha curiosidade fez com que eu fosse até o fim. rsrs
Obrigada por partilhar sua opinião na visão de escritora!
Beijos.

Color In the Box disse...

Oi Ale !!! eu ja um livro desse autor sobre vampiros... e fiquei bem assustada... de tão real... se torcesse o livro saia sangue.... não quero mais ler livros dele... kkkkk tive até pesadelo !!!!
um beijãoooo

Déa Café disse...

oi amiga, to aqui lendo um pouco das suas resenhas... tbém já ouvi falar muito nesse autor! estava curiosa! não sei se gostei, rsrs. bjs!

The Chosen Ones - Os Escolhidos disse...

Leia os outros, os sete, sétimo , bento, o vianco eh fantabuloso

Anônimo disse...

Como alguém pode sentir medo lendo estas bobagens? Só podem estar de gozação. O livro é pavoroso de ruim, isso sim. Mal escrito, cheio de gírias rasteiras, cenas bisonhas, repleto de frases feitas e lugares-comuns, impossível de ler até o fim, uma prova de que autores brasileiros são incapazes de escrever um best-seller com um mínimo de qualidade.