9 de dezembro de 2015

Eu li #37 - O lado mais sombrio

Oi gente!

Estou resenhando ao inverso! Pois é. Hoje deixo aquela que foi minha primeira leitura de 2015, o primeiro livro da trilogia escrita pela autora texana A.G. Howard (Anita Grace Howard) que, obviamente, por ser uma releitura de Alice, eu precisava ler! Então, no final do ano passado, um grande amigo passou por Curitiba e me presenteou. A capa do livro já é um encanto!


E gente, vamos combinar que as editoras andam arrasando nos exemplares né? Nós, apaixonados por livros é que penamos! E nesse caso, eu achei o design das páginas perfeito! E sobre a história? Bom, a autora criou uma pegada gótica para recontar a história, representada por uma protagonista nada mais nada menos que a tataraneta da Alice de Lewis Carroll. Seu nome é Alyssa e ela tem o dom de ouvir as plantas e os insetos, embora o esconda porque tem medo de terminar em um sanatório, como sua mãe. Pois então, a insanidade está no sangue (rs). Quer sentir a pegada? Olha aí.


E é assim, nesse estilo meio mórbido que Alyssa vive com o pai enquanto sua mãe está internada com sintomas de esquizofrenia e alucinações. Apaixonada por Jeb, desenhista, meio gótico mas muito engraçado, fica maluca quando descobre que ele vai para Londres com sua namoradinha Taelor. Em uma visita a sua mãe na clínica, Alyssa conta que pode ouvir as flores e insetos e vários segredos de família acabam sendo revelados, inclusive uma maldição que paira na família desde que a primeira Alice entrou na toca do coelho. 

Então uma jornada se inicia para quebrar a maldição. Resumindo, Alyssa tem que voltar ao País das Maravilhas para consertar os erros de sua tataravó. Acaba levando Jeb na sua viagem, mas no mundo intraterreno, como eles chamam, conhece Morfeu. Ela descobre que além de irônico e ousado, ele é seu guia desde a infância e loucamente apaixonado. E temos um triângulo amoroso...hahaha! Não bastasse tudo isso, ainda conhecerá o Coelho Rábido, o gato Chessie, a lagarta, o chapeleiro maluco e terá que lutar ao lado de Morfeu com o Bandersnatch. E Jeb onde fica nisso? Hehehe.



Eu não amei o livro, mas gostei. Achei bem estranho terminar e conseguir separar a história daquela história infantil que conhecemos. A autora consegue criar muitas reviravoltas e esconder alguns mistérios até o final. Confesso que minha iniciativa em querer ler foi apenas por ser releitura de Alice, achei que seriam aqueles contos populares romanceados em cima de um casalzinho romântico (eu particularmente acho chato). Mas não, o livro é singular e tem elementos da história original muito bem colocados. Recomendo! A segunda parte da trilogia chama-se "Atrás do Espelho", li em seguida e também deixarei a resenha em breve.

Beijos!

1 comentários:

Ipsis Litteris disse...

Fiquei interessada neste livro! A capa chamativa, sua resenha me deixou curiosa.