Eu li #58 - Lendas Curitibanas

Oi gente!

Hoje vamos resenhar um livro curitibano. Eba! No mês passado participei de um bate-papo com a escritora curitibana Luciana do Rocio Mallon. Nos conhecemos pelo facebook, combinamos o encontro e ela me recebeu gentilmente na sua casa. Foi muito agradável! Além de conhecê-la melhor, soube detalhes sobre seus trabalhos como escritora, repentista e dançarina. E no dia do aniversário de Curitiba, 29 de março, esse bate-papo foi ao ar no canal do You Tube, o link está no final do post.

Um dos assuntos que abordamos foi o interesse da Luciana por lendas urbanas, que segundo ela, veio desde criança. Sabemos que em toda a história da humanidade, sempre houve o costume das pessoas contarem histórias e causos. E essa tradição, de boca em boca, culmina em pistas históricas valiosas para se estudar os costumes de uma região. Tanto que o dicionário define a palavra "lenda" como causos que são contados de geração em geração.

Então passei a me questionar como estamos perdendo, com o passar dos anos e avanço da tecnologia, essa tradição. Com as correrias da vida moderna, dificilmente temos tempo de parar ao lado de alguém, principalmente das pessoas mais velhas, para ouvi-las contar histórias. Parece algo banal, mas merece muito respeito! Eu tenho a sorte de ter minha mãe, que com seus quase 80 anos, tem muita história para contar! E olha, é daquele tipo que "senta que lá vem história". Acho que vou deixar a Luciana passando uma tarde com ela, vai render outro livro! (rs)

A escritora Luciana do Rocio Mallan (Foto: Caroline Cortes)

Depois que conversei com a Luciana, cheguei em casa e devorei o livro "Lendas Curitibanas". Algumas eu conhecia, outras eram novas para mim. Mas o sentimento em ler algo tão parte de mim (nasci em Curitiba e sempre morei aqui), foi uma experiência muito bacana. De certa forma, me senti parte do livro e da história da Luciana. E passei a admirá-la ainda mais, porque ela não apenas transcreve o que ouve, mas faz toda uma pesquisa histórica, procura indícios e fontes, para certificar-se que embora escreva mitos, o faz com razões históricas.

No vídeo lá do canal, você poderá saber mais pelos depoimentos da própria Luciana e como adquirir o seu livro. Ela fala como começou a escrever, fala sobre o seu trabalho como repentista e cita um de seus ídolos da Literatura: Monteiro Lobato. Para assistir, só clicar na chamada abaixo:

E claro que essa postagem foi mais sobre a escritora e seu trabalho, do que o livro em si. Mas não tem como ser diferente. Afinal, impossível resenhar as "Lendas Curitibanas". Elas devem ser lidas!

Beijos!