29 de junho de 2016

Eu li #75 - Assassin’s Creed: A Cruzada Secreta

Oi gente!

Quem conhece o lema do Portão Literário já sabe que o foco aqui é diversidade na literatura né? E é essa a ideia mesmo, você verá por aqui desde clássicos e literatura infantil, até terror e sim! Livros que inspiraram games e livros inspirados em games! Como é o caso de Assassin's Creed!!!



A história dessa leitura me chamou a atenção, porque eu amo contextos históricos e viagens no tempo, dois assuntos que são abordados na saga. Então, desde 2012, quando um colega me recomendou conhecer os livros, alegando que eu curtiria, fiquei curiosa, mas fui postergando. Até no mês passado o marido baixar o jogo no Xbox e eu ficar um pouquinho ao lado dele observando a história! Ele foi me explicando e pimba! Soltei um: "preciso dos livros!"

Antes de iniciar a leitura, procurei saber da cronologia. E descobri que "A Cruzada Secreta", embora tenha sido publicada como terceiro livro, é a primeira história na cronologia da saga, porque conta a história de Altair, que é o personagem principal do primeiro jogo e o ícone inicial de tudo. Quem narra "A Cruzada Secreta" é Nicollo Pollo, que vai contar sobre a vida de Altair Inn-La'Ahad. A trama se passa no século XIII, durante as Cruzadas, onde visitamos cidades como Jerusalém, Acre e Masyaf. Altair foi treinado pelo Credo dos Assassinos e com vinte anos já era mestre, mas possuía tanta arrogância quanto sua habilidade. Até que por conta disso, comete um erro gravíssimo e cobre-se de vergonha. Então precisou recomeçar sem nenhum privilégio e realizar uma série de missões para recuperar o respeito dos companheiros.



No início do livro dá para perceber apenas a transcrição do jogo. Uma sequencia de ações e dificuldades mostra exatamente o que está contido no game. Depois a trama emenda outras coisas, como Altair não dedicando-se a estudar os artefatos que encontra, e isso é que dá conteúdo para os próximos livros (jogos), abrindo espaço para o personagem do futuro, Ezio, tão conhecido nos dois primeiros livros da saga e nos jogos.

Há quem diga que esses jogos são nocivos. Eu achei que Assassin's Creed, além de trazer a atemporal luta do bem contra o mal, nos oferece uma visão da história com os personagens históricos que aparecem no meio das tramas. "A Cruzada Secreta" em particular traz uma nítida mensagem da importância da humildade em tudo que se faça, pois durante todo o livro Altair lutou para adquirir esse aprendizado. Isso o faz repensar suas atitudes e os ensinamentos do Credo, levando-o a basicamente fundar um novo Credo com o que acreditava. Gostei muito da personagem Maria, uma inglesa que se vestiu de soldado para lutar nas Cruzadas e que acaba incrementando a história por seu relacionamento divertido com Altair.

"Dediquei meu coração a conhecer a sabedoria, e a conhecer a loucura e a insensatez. Percebi que isso também era correr atrás do vento. Pois em muita sabedoria há muita dor, e aquele que aumenta o conhecimento aumenta a dor."

Embora não tenha acompanhado o jogo inteiro, deu para perceber que Oliver Bowden transcreveu muito bem a história nesse primeiro livro. Gostei da história, dos personagens e dos cenários. Mas confesso que achei alguns erros de português na narrativa, porém nada que me impeça de ler os próximos livros da saga.

Beijos!

0 comentários: