Oi gente!
Ando meio sumida das redes, mas é proposital. Como comentei, estou cuidando da minha saúde que deu uma balançada por conta dos intensos últimos anos e também tentando priorizar algumas coisas, deixar de lado outras, entender que não sou mais a mesma menina de quinze anos atrás que dava conta de meia dúzia de coisas ao mesmo tempo.
Por outros motivos também, mas basicamente por este, não fiz muitos planos para 2022. Estou aprendendo enfim a ser menos aquariana, pensar menos no futuro e viver o presente. O dia mais importante da nossa vida: o hoje. É um treinamento e tanto para a mente, um dia por vez. Mas já tive algum progresso.
Não são promessas porque há alguns anos não me cobro mais, talvez sejam metas se elas também não trouxerem cobranças . Acho que perspectivas também pesa um pouco, visto dinamismo cada vez maior em nossos dias, diante de tantas mudanças no mundo. Então escolhi esperanças, naquele sentido tão moderno de "esperançar", um bonito e poético sinônimo para "animar".
No início de 2021, logo após a partida da mãezinha, por sugestão do meu psicólogo, fiz um balanço dos meus trabalhos de escritora nos últimos dez anos. Em dez postagens, descrevendo ano a ano, desde 2011, contei sobre minhas conquistas e frustrações. Para quem quiser conferir, a série de postagem está nesse link. Foi muito proveitoso esse exercício, porque consegui visualizar muito mais conquistas do que frustrações. Porém, o ano passado me trouxe um bloqueio criativo tremendo, que está demorando para ir embora. A alegria do ano é que, embora não tenha produzido quase nada, as produções anteriores me trouxeram um convite e tanto: fui admitida na Academia de Letras José de Alencar, aqui em Curitiba. Foi o que bastou para eu tirar a coragem lá de dentro, combater o bloqueio e ao menos parar de pensar em desistir.
Neste ano pretendo buscar algumas paixões que andavam esquecidas. Uma delas são as minhas amadas fadas, que juntando com temas de natureza e botânica que me acalmaram nos últimos tempos, farão uma combinação e tanto! Para alimentar esse resgate, fiz uma coisa boba, simples, mas que ajudou. Comprei um calendário importante com ilustrações da sueca Elsa Bescow. Se você não conhece tem uma postagem aqui no blog sobre ela e suas maravilhosas histórias e ilustrações.
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